quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dia do Maçom

Abaixo transcrevo dois textos sobre o dia 20 de agosto ou 9 de setembro:

I

20 de Agosto ou 9 de Setembro
José Maurício Guimarães

O dia 20 de agosto, ao contrário do que muitos pensam, não é o autêntico e histórico Dia do Maçom. Poderia ser se considerássemos (ou soubéssemos) que a Igreja comemora, no dia 20 de agosto, a morte de São Bernardo de Claraval, o possível verdadeiro primeiro Grão-Mestre dos Templários. Comemora-se também a morte dos papas Pio VII e Pio X; é ainda o dia do Papeleiro, o dia do Vizinho, o aniversário da cidade de São Bernardo do Campo – SP e do município de Albufeira em Portugal. Por último, 20 de agosto de 1969 foi a data em que os Beatles se reuniram, pela última vez em estúdio, para finalizar o álbum Abbey Road.
Mas, a comemoração do Dia do Maçom em 20 de agosto foi adotada a partir de um equívoco cometido por José Maria da Silva Paranhos que interpretou mal as datas desconsiderando a relação entre o calendário oficial e o cômputo dos dias adotado pela Maçonaria. A patusca desordem teria parado nessa “cronologia” se infundadas decisões não viessem somar-se às já anteriormente existentes.
SOBRE OS CALENDÁRIOS: No século dezenove a Maçonaria adotava oficialmente o ano da Verdadeira Luz - Anno Lucis ou Year of Light - conforme a crença de que o mundo fora criado em 4000 a.C. ou que nesta auspiciosa data a Luz Verdadeira teria sido conferida a Adão. No século dezenove, nossos Irmãos contavam os meses e dias de acordo com o calendário “da natureza”, começando o ano em Nissan, mês que marca o início da primavera no hemisfério norte e outono no sul. No calendário judaico, os meses podem ter 29, 30 ou 31 dias dependendo da lua nova.
Por isso as festas são móveis: Korban Pesach, Shavuot, Rosh Hashanah, Yom Kippur, Hanukkah, etc. e, pela mesma tradição, a Páscoa católica é celebrada no primeiro domingo seguinte à primeira lua cheia eclesiástica que ocorre no dia do equinócio de primavera ou o seguinte a ele; o Corpus Christi vem 60 dias depois da Páscoa e assim por diante.
SOBRE AS DATAS: Entre os dias 17 de junho e 25 de outubro de 1822 foram realizadas dezenove sessões no Grande Oriente Brazílico (assim era o nome, com z). Entre elas, a do VIGÉSIMO DIA DO 6º MÊS DA VERDADEIRA LUZ DE 5822, ou seja – no dia 9 de setembro de 1822. O sexto mês, a contar de Nissan, é Elul, na passagem de agosto para setembro. Já o ano 5822 é a soma de 4000 Anno Lucis ao ano civil 1822.
Nessa célebre sessão de 9 de setembro de 1822 (vigésimo dia do 6º mês da verdadeira luz de 5822) os Irmãos, sem terem tomado conhecimento do que acontecera em São Paulo dois dias antes (7 de setembro), atenderam à moção do Irmão Joaquim Gonçalves Ledo (Primeiro Vigilante empunhando o primeiro o malhete na ausência do Grão-Mestre José Bonifácio de Andrada e Silva) e proclamaram, em Loja, a Independência cuja legalização iriam submeter e atribuir a D. Pedro. Naquele tempo, a distância entre o Ipiranga (São Paulo) e o Rio de Janeiro era de aproximadamente 7 a 9 dias a cavalo da raça quarto de milha. Mas, as notícias vinham nos lombos de simples mulas! Podemos dizer, portanto, que a proclamação da Independência foi intelectualmente articulada dentro do Grande Oriente Brazílico. Mas, o vibrante discurso do Irmão Gonçalves Ledo, fazendo sentir a necessidade da Independência, aconteceu no dia 9 de setembro. O grito já havia sido dado. Ledo e os demais Irmãos só tomaram conhecimento disso mais tarde.
SOBRE A CARTA: Conta-nos o padre Belchior, em carta de 1896, que no dia 7 de setembro de 1822, o Príncipe D. Pedro mandou-o ler em voz alta as cartas trazidas de Portugal. Ali mesmo, às margens do Ipiranga, tremendo de raiva, D. Pedro arrancou das mãos do padre os papéis e, amarrotando-os, pisou-os sobre a relva. “D. Pedro – diz textualmente a carta - caminhou alguns passos, silenciosamente, acompanhado por mim, Cordeiro, Bregaro e outros, em direção aos nossos animais, que se achavam à beira da estrada. De repente estacou-se, já no meio da estrada, dizendo-me: - Padre Belchior, eles o querem, terão a sua conta. As Cortes me perseguem, chamam-me, com desprezo, de rapazinho e brasileiro. Pois verão agora o quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações: nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal! E arrancando do chapéu o laço azul e branco, decretado pelas Cortes, como símbolo na nação portuguesa, atirou-o ao chão, dizendo: - Laços fora, soldados! Viva a independência, a liberdade, a separação do Brasil.” E - prossegue o padre Belchior – “galopou, seguido de seu séquito, em direção a São Paulo (...) mal apeara da besta, D. Pedro ordenou ao seu ajudante de ordens que fosse às pressas ao ourives Lessa e mandasse fazer um dístico em ouro, com as palavras “Independência ou Morte”, para ser colocado no braço, por um laço de fita verde e amarela.” (O G.O.B. tornou público e oficial o Ato que mostra ser o 7 de Setembro correspondente ao 18º dia do VI mês Elul.)
MÁRIO BEHRING DEFINE E UNIFORMIZA AS DATAS: No referido Ato de 1922, ano do centenário da Independência e do Grande Oriente do Brasil, o então Grão-Mestre Geral do G.O.B., Irmão Mário Behring, visando dirimir dúvidas sobre a relação das datas do calendário oficial e o cômputo dos dias adotado pela Maçonaria, definiu os principais eventos do calendário usado na época da Independência, quando o ano maçônico começou em Nissan, finais de março. Eis alguns excertos na grafia da época: (...) 5º - Iniciação do Principe Regente como maçon, na Loja “Commercio e Artes” a 2 de Agosto de 1822, da E.: V.:, 13 do V mez do anno de 5822, da V.: L.:, donde resultou sua mais intima ligação com a Independencia, como se verifica do seu manifesto de 6 do mesmo mez; 6º - O grito de Independencia ou Morte, dado pelo Principe Regente nas margens do Ypiranga, 7 de Setembro de 1822, da E.: V.:, 18 do VI mez do ano de 5822, da V.: L.:, e proclamação da Independencia votada nas sessões do Grande Oriente do Brasil a 9 e 12 de setembro do mesmo mez e por editaes do Senado e da Camara do Rio de Janeiro, de 21 do dicto mez e anno; 7º - Finalmente, a posse do Principe Regente como Grão Mestre da Maçonaria no Brasil, a proclamação do Imperio e a aclamação do Principe a Imperador Constitucional do Brasil e seu Defensor Perpetuo, a 4 de outubro de 1822, da E.: V.:, 14 do VII mez do anno de 5822, da V.: L.:, e designação do dia 12 do mesmo mez (22-VII-5822) para se tornar publico e official esse acto”... (conforme José Castellani em "Do Pó dos Arquivos" - Editora: CopyMarket.com, 2000).
CONSUMAÇÃO DO ERRO: Apesar dessa clareza, o Irmão Osvaldo Teixeira, da Loja “Acácia Itajaiense” de Santa Catarina, encaminhou de boa-fé uma proposta à reunião da Confederação das Grandes Lojas - realizada em Belém entre os dias 17 e 22 de junho de 1957 - sugerindo o 20 de agosto como "Dia do Maçom" por ter sido a data da “proclamação da independência dentro de um templo maçônico". Equivocou-se. E os presentes à reunião, talvez desconhecendo o Ato do então Grão-Mestre do G.O.B. - e posterior fundador das Grandes Lojas, Irmão Mário Behring - aceitando, na febre do entusiasmo e também de boa-fé, seguir a interpretação canhestra de José Maria da Silva Paranhos. Acertaram quanto ao mês (Nissan = agosto/setembro), mas erraram quadraticamente sobre o vigésimo dia. Num ímpeto de desatenção, esqueceram que Nisan não começa em 1º de março, e sim no equinócio de outono entre 20/23 de março conforme a lua. Por falta de estudo e bom assessoramento, ficou consagrado o erro de vinte dias pelos motivos assim demonstrados. Hoje, as potências brasileiras consideram o dia 20 de agosto como "o dia do Maçom", data que não coincide com os fatos históricos.
Sei que estas considerações poderão provocar polêmicas intermináveis, mas não é este o meu propósito. Apesar disso, aceito quaisquer correções que me enviarem com base em dados históricos e/ou documentos.
De fato, só existem dois caminhos a seguir: 1) a coragem e a "modesta altivez" de corrigir o erro e definirmos uma data coerente para as celebrações do dia do Maçom ou 2) deixar tudo como está. Se a tradição consagrada nesses últimos 53 anos é mais importante do que a transmissão da verdade histórica para as futuras gerações, que seja assim.

II

20 de Agosto, A Maçonaria e a Independência do Brasil

Por: Kennyo Ismail

Muito se tem escrito no meio maçônico sobre o papel protagonista da Maçonaria na Independência do Brasil. Desde o manifesto que resultou no Dia do Fico, a iniciação de D. Pedro I, ou mesmo sua proclamação como defensor perpétuo e imperador do Brasil(1).
Um dos pontos mais questionados na literatura maçônica brasileira sobre o tema está relacionado ao Dia do Maçom, 20 de agosto, o qual será objeto deste estudo. Essa data entrou para o calendário oficial brasileiro como o Dia do Maçom por conta de proposta apresentada em 1957 na CMSB - Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil(2), que congrega as 27 Grandes Lojas Estaduais brasileiras, proposta que foi posteriormente apresentada e aprovada no Congresso Nacional e promulgada pelo Presidente da República. Na época, vários municípios e estados já possuíam lei similar, e a Maçonaria brasileira em geral já comemorava seu dia em tal data.
A razão de a Maçonaria ter escolhido o dia 20 de agosto é por conta de Ata de reunião do então Grande Oriente Brazílico, datada do 20º dia do 6º Mês da Verdadeira Luz. Nessa reunião, presidida por Gonçalves Ledo, os maçons presentes teriam aprovado a Independência do Brasil, sobre a qual Dom Pedro seria informado e deveria aderir, tornando-se Imperador, ou voltar para Portugal.
Porém, José Castellani defendeu em suas obras “Os Maçons e a Independência do Brasil”(3) e “Do Pó dos Arquivos”(4) que o 20º dia do 6o mês da Verdadeira Luz não foi dia 20 de agosto de 1822, erro histórico esse atribuído ao Barão do Rio Branco. Castellani indica como data correta o dia 9 de setembro, ou seja, posterior ao Grito de Independência.
Fato é que em 1822 houve uma reunião maçônica, presidida por Gonçalves Ledo, na qual a Maçonaria posicionou-se a favor da Independência do Brasil. Qual foi o dia dessa reunião? Teria sido antes de 7 de setembro, e esse ato teria influenciado direta ou indiretamente a ação de D. Pedro, às margens do Rio Ipiranga? Ou teria sido depois de 7 de setembro, em nada influenciando o ato do Grito de Independência, em particular? A ata dessa histórica reunião apenas informa que foi no 20º dia do 6º mês do ano de 5.822.
Para desvendar esse mistério, faz-se necessário compreender os calendários maçônicos adotados na época:
Um arcebispo anglicano irlandês, James Ussher, realizou uma série de cálculos no século XVII e determinou que, conforme a Bíblia, o mundo teve origem no ano de 4.004 a.C..(5) Seu cálculo dava até hora e data. Quase cem anos depois, James Anderson, acreditando que a Maçonaria deveria marcar os dias de forma própria, diferente dos calendários adotados e ligados a religiões, criou o primeiro Calendário Maçônico. O
Calendário de Anderson arredondava a criação do mundo para 4.000 a.C., então o ano maçônico passava a ser a soma do ano comum e 4.000 e era chamado de Anno Lucis.(6)
No caso da França, pioneira da Maçonaria latina, adotou-se o sistema de anos de Anderson, com certo “plus”. No Rito Francês ou Moderno, o primeiro dia do ano foi tido como 1º de março e os meses passaram a ser contados pelo número ordinal(7). Assim, o dia 24 de junho de 1717 na Maçonaria passava a ser 24º dia do 4º mês de 5.717 da Verdadeira Luz. A Maçonaria francesa serviu de modelo quando do surgimento da Maçonaria em Portugal e no Brasil, as quais herdaram dela o nome Grande Oriente, além dos ritos, modelo de constituição e outras características. Considerando o calendário maçônico francês, o 20º dia do 6º mês de 5.822 é exatamente o dia 20 de agosto de 1822. Nesse caso, a CMSB estaria certa.
Mas na França também houve um costume de muitos Altos Corpos e até Lojas Simbólicas manterem o acréscimo de 4.000 no ano, sugerido por Anderson, mas usarem os dias e meses conforme o calendário judaico. Isso se deveu à influência da cultura judaica nos rituais e ritos maçônicos, além da relevante presença de judeus na Maçonaria. Tal costume pode ser visto até hoje em muitas Obediências, em que o calendário judaico, inclusive com o uso dos nomes dos meses em hebraico (Nissan, Elul etc), é usado em certificados. Considerando esse calendário judaico-maçônico, o 20º dia do 6º mês de 5822 (ano maçônico) seria o dia 6 de setembro de 1822.
E há também o chamado no Brasil de Calendário Maçônico Gregoriano, defendido por Castellani como o sistema utilizado nas primeiras atas maçônicas brasileiras, que fixa o Equinócio Vernal no dia 21 de março, o qual passa a ser o 1º dia do ano. Considerando esse calendário, o 20º dia do 6º mês de 5822 seria o dia 9 de setembro de 1822.
A teoria de 9 de setembro, defendida por Castellani, em minha opinião esbarrava em algumas questões. O calendário com início em 21 de março é tido como um calendário historicamente adotado pelo Rito Adonhiramita, rito esse no qual a Loja “Comércio e Artes” teria trabalhado inicialmente e, por isso, defendido por Castellani. Porém, os registros indicam que em 1822 as três Lojas fundadoras do Grande Oriente do Brasil já trabalhavam no Rito Moderno, oficial no Grande Oriente da França e no Grande Oriente Lusitano, como o próprio Castellani também evidenciou em sua obra “Fragmentos da Pedra Bruta”(8). Havia então certa contradição. Outro ponto interessante é que o Calendário com início em 21 de março foi abolido pelo Grande Oriente da França ainda em 12/10/1774, o que levava à conclusão de que o Grande Oriente Lusitano nunca chegou a adotá-lo. Se, em 1822, a França e Portugal não mais o utilizavam, o qual estava em desuso desde 1774, por que o Brasil o teria usado?
Considerando o formato utilizado ao datar a ata da referida reunião, minha conclusão inicial era de que se tratava do calendário maçônico usual da época nos países latinos, ou seja, a reunião teria mesmo ocorrido no dia 20 de agosto de 1822, com tempo de sobra para que a notícia tenha corrido entre os líderes populares e intelectuais da época, a ponto de provavelmente influenciar José Bonifácio e Dona Leopoldina no teor de suas
cartas, que alcançaram D. Pedro no dia 7 de setembro de 1822, motivando-o a bradar o histórico Grito de Independência.
Até aí, cabia o justo questionamento sobre o tema. Porém, ao ter a oportunidade de realizar um estudo sobre a ata de fundação do Grande Oriente Brasílico, transcrita na revista “Astréa”(9), na edição de Abril de 1928, verifiquei que a teoria de Castellani está correta. A ata registra a fundação do Grande Oriente Brasílico “aos 28 dias do 3º mez do anno da Verdadeira Luz de 5.822”. Sabe-se que o Grande Oriente Brasílico foi fundado no dia 17 de Junho de 1822, próximo ao dia de São João Batista, como de costume. Um cálculo simples comprova o uso do Calendário Maçônico Gregoriano, conforme Castellani defendia.
Por sinal, o mesmo número da “Astréa”(10) traz outro documento maçônico curioso para a história da Maçonaria no Brasil, que é a carta-denúncia do Grande Oriente Brasileiro, fundado em 24 de Junho de 1831 e tendo como Grão-Mestre o Senador Vergueiro, contra o Grande Oriente Brasílico, reerguido em 23 de Novembro do mesmo ano. Entre as acusações, o Grande Oriente Brasileiro apontava como irregularidade no reerguimento do Grande Oriente Brasílico o fato ter sido reerguido com José Bonifácio como Grão-Mestre, tido na época como inimigo da Maçonaria por conta de, entre outras coisas, a criação do Apostolado, e não Dom Pedro I, o último Grão-Mestre, ou seu sucessor legal. Entre as Lojas que apoiavam a denúncia, estava a “Comércio e Artes”, embrião do primeiro Grande Oriente Brasílico, e a Loja “Educação e Moral”, de Gonçalves Ledo. Mas isso é história para outra ocasião.
Enfim, voltando à participação maçônica na Independência do Brasil, fato é que, por conta da precariedade da comunicação na época, que seguia literamente “a cavalo”, enquanto os maçons cariocas defendiam a independência entre colunas, já havia passado dois dias do grito de independência de D. Pedro I. Porém, deve-se levar em consideração que, apesar da referida reunião não ter tido participação direta no ato de independência em si, ela teve sua importância nos momentos seguintes, decisivos para o sucesso do Brasil como país independente. Quando da chegada ao Rio, D. Pedro sabia que estava assumindo um Brasil em que 90% da população era analfabeta, parte da elite intelectual era republicana, com rivalidade entre províncias, à beira da falência, sem exército, marinha, armas e munições. O apoio dos irmãos maçons, muitos com certa influência nas principais províncias, e num momento de tanta fragilidade política e de perigo iminente, foi, sem dúvida alguma, de suma importância para o novo Imperador.
Todavia, a participação maçônica nesse processo de independência não ficou restrita ao Rio de Janeiro. Deve-se registrar também que os maçons paulistanos foram os primeiros a aclamar publicamente o novo Imperador, ainda naquela noite de 7 de Setembro de 1822 (11), fato esse muitas vezes esquecido ou ignorado pela literatura maçônica.
De qualquer forma, é importante ressaltar que a análise dos registros acerca da participação maçônica na Independência do Brasil evidencia que tal participação “não foi apenas gloriosa, mas visceralmente humanizada, com suas grandezas, ousadias, fraquezas, contradições, traições e violências”.(12) Enfim, que bom que funcionou.
NOTAS
1 GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
2 CMSB. Súmulas das Mesas Redondas, Assembleias e Conferências. Brasília: CMSB, 1997.
3 CASTELLANI, J. Os Maçons e a Independência do Brasil. Londrina: Editora A Trolha, 1993.
4 CASTELLANI, J. Do Pó dos Arquivos. Londrina: Editora A Trolha, 1996.
5 BARR, J. Why the World Was Created in 4004 BC: Archbishop Ussher and Biblical Chronology. Bulletin of the John Rylands University. 1985, vol. 67, no2, pp. 575-608.
6 MENDOZA, H. Anno Lucis et al. Ars Quatuor Coronatorum. London: Quatuor Coronati Lodge, Vol. 95, 1980.
7 DAZA, J. C. Diccionario Akal de Francmasonería. Madri: Editora Akal, 1997.
8 CASTELLANI, j. Fragmentos da Pedra Bruta. Londrina: Editora A Trolha, 2003.
9 SUPREMO Conselho do Brasil. Revista Astréa de Estudos Maçônicos. Rio de Janeiro: Editora Astréa, Ano: II, Nº 04, 1928.
10 Ibidem.
11 GOMES, L. 1822: como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
12 MOREL, M. & SOUZA, F. J. O. O Poder da Maçonaria – A História de uma Sociedade Secreta no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

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