sexta-feira, 8 de julho de 2011

A importância do C.•.M.•. no desenvolvimento da Maçonaria

Esteio, 01 de julho de 2011

Grande Oriente do Rio Grande do Sul
Loja Luz, Vida e Amor


A importância do C.•.M.•. no desenvolvimento da Maçonaria


Venerável Mestre
Irmão Primeiro Vigilante
Irmão Segundo Vigilante
Caros Irmãos


O companheiro situa-se como fator de equilíbrio, porque, dirigindo-se aos Aprendizes, lhes estende a mão. Pendendo para os Mestres, recebe consideração maior, prosseguimento dos estudos e permuta de conhecimentos.
Como disse nosso Venerável Mestre ao nosso Irmão Segundo Vigilante, estamos entrando em uma nova fase em nossas vidas Maçônicas, passamos de simples observadores para observados e com isso crescem nossas responsabilidades, pois como agora os Aprendizes estarão se espelhando em nós, procurando ver nossas atitudes, procurando ver em nós as virtudes alcançadas que nos tornaram Companheiros, buscando com isso o seu crescimento para um dia também chegar a este grau.
Em uma Loja sempre deve haver equilíbrio, não só em relação numérica entre Aprendizes, Companheiros e Mestres, mas também um equilíbrio em nossas atitudes. Vamos servir de exemplo para que vários Irmãos se espelhem em nós para poder galgar a este posto e por isso nossa responsabilidade aumenta consideravelmente.
Se nós chegamos a este grau, foi por demonstrar interesse, foi por estudar e trabalhar com afinco, deixando de lado brincadeiras e vícios atos que tínhamos antes do ingresso na Maçonaria e quando Aprendizes, não podemos nunca dar mau exemplo aos que estão nos observando.
A nossa importância agora como Companheiros Maçons está aumentando diretamente com nossas obrigações, devemos servir de elo entre os Aprendizes e os Mestres, podemos dar exemplo e auxiliar aos Aprendizes e solicitar mais conhecimentos dos nossos Mestres. Se conseguimos chegar a este grau, é porque os Mestres viram em nós virtudes de sermos melhores indivíduos e com isso estarão nos ajudando sempre a crescer mais e mais.


Marcos Antonio Peruzzolo
Companheiro Maçom

O significado de passar da Pedra Bruta para a Pedra Cúbica

Esteio, 30 de junho de 2011

Grande Oriente do Rio Grande do Sul
Loja Luz, Vida e Amor

O significado de passar da Pedra Bruta para a Pedra Cúbica

Venerável Mestre
Irmão Primeiro Vigilante
Irmão Segundo Vigilante
Caros Irmãos

Antes de falar sobre o significado de passar da Pedra Bruta para a Pedra Cúbica, vamos relembrar o que é a Pedra Bruta e a Pedra Cúbica para a Maçonaria.
Pedra Bruta: Peça de pedra no estado que sai da pedreira. Simboliza o estado de falta de conhecimento.
Pedra Cúbica ou Polida: Peça de pedra que está em condições de ser assentada na obra.
Pois bem, na nossa vida profana, anterior ao ingresso na Maçonaria, é como uma pedra bruta, retirada da pedreira, não temos conhecimento, não temos discernimento, mas “dentro” de cada Pedra Bruta, existe uma Pedra Polida, e com o trabalho, através das Luzes recebidas no Templo, vamos lapidando, vamos, através de árduas tarefas a serem cumpridas em todos os dias, através do trabalho exaustivo e eterno do “eterno aprendizado”, vamos modulando a mesma para que esta sirva para a construção, já não mais um pedaço informe, mas algo com forma definida para poder fazer parte da construção de nosso Templo interior.
Como fazemos este desbaste?
Com o exercício da eterna paciência, do trabalho e consequente crescimento;
Temos de ir desfazendo as arestas, para favorecer o aparecimento das virtudes;
Temos de ir polindo para que os vícios da vida profana se findem;
Fazendo isso, estamos transformando algo bruto em útil para nós mesmos e para a sociedade.
Todo aquele que realizar este desbaste, se tornará certamente um homem novo mais perfeito.
Claro que esta Pedra deverá continuar sempre a ser polida, pois todo o Maçom é um “eteno Aprendiz” e deve lutar sempre para continuar a adquirir novos conhecimentos e crescimento constante.
O significado pois desta passagem da Pedra Bruta para a Pedra Cúbica é que já se nota uma mudança em nossas vidas, já não somos mais esta Pedra Bruta, se por um lado se ainda falta muito para nos tornarmos perfeitos, já aconteceram mudanças que estão fazendo de nós alguém com uma evolução substancial com progressos em nossa Loja, em nossa vida profissional e familiar.
Estamos prontos para uma nova fase, mudando de uma Pedra Bruta, sem serventia para algo que concreto para servir de alicerce para uma nova sociedade, mais justa e perfeita.



Marcos Antonio Peruzzolo
Companheiro Maçom

A Estrela Flamígera

Esteio, 30 de junho de 2011


Grande Oriente do Rio Grande do Sul
Loja Luz, Vida e Amor


A Estrela Flamígera

Venerável Mestre
Irmão Primeiro Vigilante
Irmão Segundo Vigilante
Caros Irmãos


Muito se tem escrito sobre a Estrela Flamígera e com isso as controvérsias sobre a mesma são muito grande, isso faz com que o C.•.M.•. deva se concentrar ainda mais no que está lendo e saber, por si só, filtrar o que quer levar daqui para diante em sua vida maçônica.
No R.•.E.•.A.•.A.•., a Estrela Flamígera, emblema individual do C.•.M.•., fica localizada acima do pedestal do Ir.•. Segundo Vigilante, é o astro que ilumina a Loja do C.•.M.•.. Com sua tênue radiação de luz, nos faz ver que estamos no caminho certo, estamos crescendo. A luz ainda não é intensa mas já nos dá uma ideia que já temos luz própria. Não a luz intensa do sol mas também não a luz irradiada da lua (que não possui luz própria, depende do sol para brilhar).
Entendo com isso que, como A.•.M.•., devemos sempre observar os M.•.M.•., seguir seus ensinamentos, solicitar sempre sua ajuda, até porque ainda não sabe discernir sobre o que é material e o que é espiritual – isto está representado no avental com a abeta levantada, ou seja, o retângulo representa a parte material e o triângulo a parte espiritual, elas estão separadas; no C.•.M.•. unem-se estas duas partes, pois o mesmo já é capaz de separar sozinho o material do espiritual –, mas como C.•.M.•., devemos tomar algumas decisões individualmente, mesmo sem abandonar o ensinamento e o acompanhamento dos M.•.M.•., devemos iniciar nossa caminhada, dar nossos primeiros passos sozinhos, para isso estamos tendo uma tênue luz para nos guiar, luz essa que emana da Estrela Flamígera.
As estrelas, desde a pré-história até os dias atuais, despertam interesse dos homens, sempre foram e serão usadas como guias nas navegações, para se saber para onde caminhar em um lugar ermo onde com mais nada pode-se contar para se orientar. Assim também a Estrela Flamígera iluminará o caminho que o C.•.M.•. deve seguir em sua vida maçônica.


Marcos Antonio Peruzzolo
Companheiro Maçom

A Águia e o Pardal

O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade de voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade de ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza.
Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu de sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto, deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:
- Por que estás a me vigiar, Andala?
- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar seus limites.
- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?
- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar esse sonho... - O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:
- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.
- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.
- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...
- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isso não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita! - E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:
- Andala, apenas mais uma coisa: - Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade a teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acredita serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas. Serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha.
(Autor desconhecido)